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Espiritualidade das Irmãs de São José: “Que todos sejam UM”

Imagem Ilustrativa Espiritualidade

Espiritualidade das Irmãs de São José: “Que todos sejam UM”

Nossa espiritualidade é enraizada no apelo do Evangelho para que amemos a Deus e ao próximo. Vivemos no meio das outras pessoas, em comunidades em que elas se sentem em casa, acolhidas como são. Vivemos na esperança de sermos um sinal de Jesus encarnado: pão partido e cálice partilhado com os discípulos. Enquanto os outros contam histórias de violência e injustiça, oferecemos a boa nova de Jesus que se coloca em nossas mãos oferecendo-se a si mesmo: “Este é o meu corpo dado para vocês”. Do mesmo modo, colocamos nossa vida nas mãos de nossos irmãos e irmãs para que façam com ela o que quiserem.

Como nós, Irmãs de São José, podemos ser sinal de esperança num mundo dividido? Um dos meios é acolher nosso futuro incerto com alegria. Nossos votos são compromisso público de ficarmos abertas ao Deus das surpresas que muda nossos planos para o futuro e nos pede para fazermos coisas que nunca havíamos imaginado.

Dizem que se quisermos fazer Deus rir, contemos a Ele as nossas histórias. Queremos partilhá-las também com os nossos irmãos e irmãs. Acolhemos as diferenças culturais e étnicas em nossas comunidades e fora delas também, aprendemos a viver com línguas estrangeiras e com alimentos diferentes, inseridas no próprio tecido da vida das outras pessoas, interessando-nos uns pelos outros, alimentando o perdão e dando e recebendo reconciliação.

Partilhamos um rico patrimônio espiritual com todas as Irmãs de São José espalhadas no mundo inteiro e trabalhamos juntas para criar uma sociedade onde os marginalizados pelos poderosos encontram um lugar. Continuamos hoje a viver as palavras de nosso fundador, o jesuíta João Pedro Médaille, na esperança de nos tornarmos “a Congregação do Grande Amor de Deus”. Trazemos conosco a herança que nos foi dada por ele e pelas seis primeiras Irmãs francesas que viveram numa comunidade sem claustro e sem hábito religioso, num devotamento total às necessidades dos que as rodeavam e com o único objetivo de partilhar o profundo desejo de união com Deus e com o querido próximo.

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