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ICC PROMOVE REFLEXÃO SOBRE IA E MÍDIAS SOCIAIS

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COMO UTILIZAR A IA E AS REDES SOCIAIS PARA UMA COMUNICAÇÃO ÉTICA

 

Participar do encontro virtual da ICC (Comissão Internacional das Comunicações), ocorrido em dezembro de 2024, foi uma experiência emocionante e enriquecedora. Foi uma ocasião alegre que reuniu Irmãs de diferentes partes do mundo que atuam ou desejam atuar na Comunicação, unidas num único objetivo. Apesar da diversidade das nossas línguas e origens pudemos nos entender por meio da tradução e conseguimos compreender e comunicar umas com as outras, criando um sentimento de unidade global e de visão partilhada.

 

 

Um dos aspectos mais valiosos deste encontro foi a oportunidade de atualizar os nossos conhecimentos sobre os campos da comunicação em evolução, como os meios de comunicação social e da inteligência artificial (IA). Ficamos particularmente impressionadas com a sessão conduzida pela Irmã Laveena sobre as Mídias Sociais. Sua explanação profunda do tema não só aprofundou a nossa compreensão, como também nos fez refletir sobre a forma como utilizamos estas plataformas para nos relacionarmos uns com os outros.

 

CHAMADAS A SER “PORTADORAS DE AMOR”

 

 Os meios de comunicação social transformaram, sem dúvida, a forma como nos relacionamos com os outros, mas também têm o potencial de nos afastar de interações significativas e pessoais. Percebemos que, apesar da conveniência e da rapidez da comunicação digital, é essencial não perder o contato humano nas nossas relações. A principal conclusão, para nós, foi a necessidade de equilíbrio - os meios de comunicação social devem melhorar, e não substituir, a união humana autêntica.

A sessão da Irmã Laveena também nos encorajou a tornarmo-nos “agentes de mudança” no mundo digital. Ela enfatizou que devemos abordar a Mídia Social com amor, respeito e responsabilidade, e estarmos atentas às nossas etiquetas nas redes sociais. Como comunicadores digitais, somos chamadas a sermos “portadoras de amor” e a contribuirmos positivamente para a humanidade, tanto online como offline. Esta visão foi profundamente inspiradora, motivando-nos a sermos mais atentas e compassivas nas nossas interações, especialmente no espaço digital.

 

 IA: UTILIZAR COM EQUILÍBRIO E CAUTELA

 

Outra sessão reveladora foi sobre Inteligência Artificial, conduzida por Irmã Eliana, coordenadora da CIC. Ela desafiou as nossas noções anteriores de IA. Sempre tínhamos visto a IA como uma ferramenta, mas a sessão ajudou-nos a alargar a nossa perspectiva. A IA, como explicado, não se destina a substituir os seres humanos, mas a ajudar-nos nos nossos empreendimentos. É uma ferramenta poderosa que pode ser usada para um bem maior, como espalhar a mensagem de paz, justiça e amor de Deus aos nossos irmãos/ãs, promover o cuidado da nossa casa comum e fazer avançar o reino de Deus. No entanto, foi-nos recordado que a IA deve ser utilizada com equilíbrio e cautela - nunca deve substituir a interação humana, mas sim complementá-la.

 

 

A sessão sobre IA reforçou a ideia de que a tecnologia, quando utilizada de forma ética e responsável, pode ser uma força para o bem. A IA não é apenas uma ferramenta para a inovação e a eficiência, mas também uma plataforma que pode ser aproveitada para comunicar a Boa Nova e promover a unidade global. Foi um apelo à ação para que utilizemos os nossos conhecimentos e competências em matéria de comunicação digital em prol do bem.

 

CONTRIBUIR PARA A DIFUSÃO DA VERDADE E DA BONDADE

 

À medida que navegamos na panorama digital, um dos desafios mais prementes que enfrentamos é a disseminação de desinformação, especialmente de notícias falsas. Na era da comunicação instantânea, as notícias falsas espalham-se rapidamente. Este foi outro aprendizado crítico da reunião virtual do CIC. A Irmã Laveena destacou a importância de sermos pessoas de discernimento e de informações. Devemos não só verificar as fontes das notícias que recebemos, mas, também, questionar a autenticidade da informação antes de a partilhar.

 

 

As notícias falsas podem ser prejudiciais e enganosas, muitas vezes concebidas para manipular a opinião pública e semear a divisão. É nossa responsabilidade, enquanto comunicadores digitais, garantir que contribuímos para a difusão da verdade e da bondade, em vez de nos tornarmos agentes involuntários de desinformação.

Este encontro virtual foi um momento significativo de crescimento pessoal. Reforçou a nossa determinação em utilizarmos as redes sociais de forma responsável, em ouvirmos os outros com mais atenção e em sermos mais conscientes da presença divina em todas as nossas interações - sejam elas digitais ou físicas. A reunião reafirmou a importância de uma comunicação eficaz que esteja enraizada no amor, no respeito e no compromisso com a verdade.

 

CHAMADAS A PROVOCAR MUDANÇAS

 

À medida que continuamos vivendo neste mundo digital, devemos abraçar o nosso papel de comunicadores informados e éticos, usando as nossas vozes e plataformas para construir a unidade, fomentar a inclusão e promover mudanças positivas.

Estou profundamente grata a Deus pela oportunidade de participar neste encontro e agradeço à Comissão da Comunicação pelo seu planejamento meticuloso e pela execução perfeita do encontro. Os seus esforços proporcionaram-nos conhecimentos inestimáveis. Temos um sentido renovado de objetivo e um maior empenho em comunicar com amor, integridade e sentido de responsabilidade.

 

Em conclusão, a reunião virtual da CIC foi um poderoso lembrete do nosso potencial como comunicadoras para provocar mudanças. Quer seja através dos meios de comunicação social ou da IA, somos chamadas a sermos agentes de transformação, espalhando a mensagem do amor e da verdade a todos os que encontramos e com quem interagimos. Através de uma comunicação intencional e ética, podemos causar um impacto positivo nas nossas comunidades e na nossa missão - tanto online como offline.

 

Irmã Lilly Grace, Província de Tanmaya/Índia

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